Saturday, March 13, 2010

BLERK DE RANHO!

Blerk !! Blerk! Blurk! Blark! Blork! Brouummm!
Estas correntes enferrujadas apertam-me o pescoço!
Entalam-me as peles e fazem os grandes maciços
De pus explodir em múltiplas direcções.

Não consigo falar
Só me sai ranho merdoso de cobardolas,
Ou gigantes coágulos de sangue de cão.

Ah! E tenho imensa vergonha desta merda,
Sou eu que aperto as correntes
É de livro vontade que tenho a boca a saber a merda,
O coração mirrado demais,
E uma vida plena.

Parece que é fetiche
Mas não.
Parece que sou passado dos cornos
Mas não.

As palavras é que doem mais que tudo isto.


Fresta deLuz
14 de Março de 2010

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