Parece que foi ontem,
Que brincava com o cristal.
Era criança e todo aquele brilho
Era óptimo para brincar.
Continuei criança
E reparei que as minhas mãos iam calejando,
Eu ia mudando e brincando com ele,
E o cristal sempre igual, belo, decidido.
Cresci criança,
E o cristal não mais me parecia brinquedo,
Do cristal algo mais ia sobressaindo.
Reparei que com o belo não se brinca,
Estima-se e guarda-se
Mas quando reparei já ele era metal decidido e conformado.
E eu criança ainda era.
Fresta de Luz
Saturday, May 08, 2010
É o sonho
Cristão como gema de ovo
Branco como Corvo
Negro como pomba da paz
Sereno como berros em Alcatraz
Perdido em tempos,
Perdido em galáxias,
Engulo momentos
E cuspo podres acácias.
Via rápida cerebral
Com hipersónicos neurónios
Construção verbal
De seres homónimos
Vertente linguística
De Construção inerte
Língua que não petisca
Coração que derrete.
Maricas
Como abre caricas
Rasgo folhas de Outono
Em banho morno.
Desconstrução de um ser gigante
Provoca confusão
Num verso ignorante
De pouco compreensão…
Desperto cheio de sono,
Com uma noite passada
Num caleidoscópio de sonho.
Branco como Corvo
Negro como pomba da paz
Sereno como berros em Alcatraz
Perdido em tempos,
Perdido em galáxias,
Engulo momentos
E cuspo podres acácias.
Via rápida cerebral
Com hipersónicos neurónios
Construção verbal
De seres homónimos
Vertente linguística
De Construção inerte
Língua que não petisca
Coração que derrete.
Maricas
Como abre caricas
Rasgo folhas de Outono
Em banho morno.
Desconstrução de um ser gigante
Provoca confusão
Num verso ignorante
De pouco compreensão…
Desperto cheio de sono,
Com uma noite passada
Num caleidoscópio de sonho.
252525
Parte-me a tromba como cachaça,
Abre-me as virilhas como sorriso ácido,
Arrasta-me pela tua merda esquizofrénica.
Sempre me acompanhaste,
Sempre escondido,
Mas tão vivamente presente.
Aquele vulto sem sombra,
Cobertura que não aquece,
Relógio que não diz horas.
Mas força invisível
Que rege o Universo,
O tempo em ti perde-se
E o calor em ti desvanece.
És aquela criatura que nem ser é,
Ser humano sem comunicação,
Ser vivo sem vida.
Fresta de Luz
Abre-me as virilhas como sorriso ácido,
Arrasta-me pela tua merda esquizofrénica.
Sempre me acompanhaste,
Sempre escondido,
Mas tão vivamente presente.
Aquele vulto sem sombra,
Cobertura que não aquece,
Relógio que não diz horas.
Mas força invisível
Que rege o Universo,
O tempo em ti perde-se
E o calor em ti desvanece.
És aquela criatura que nem ser é,
Ser humano sem comunicação,
Ser vivo sem vida.
Fresta de Luz
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