foto: Bonina de Fresta
Com as mãos ao sabor do vento
Com as mãos ao sabor do vento
Deslizando no ar como folhas ensopadas
Pelo orvalho
Escorre a ironia
a [insana] insanidade
Desembrulham-se das folhas
Pequenas partículas de ódio,
A rapariga agarra na folha e Sorri
Ergue a folha à mãe e diz:
- Queres ver?
E beijou a folha com ternura. Nesse momento
Sem vento
A folha levantou ao sabor do vento
Levando agora outras mãos.
André Ventura 28/12/2006
Wednesday, December 27, 2006
Sunday, July 23, 2006
Futuro do Incondicional
Futuro incondicional
Tu hás-de correr
Pelas colinas da amargura
Vislumbrando pradarias de cereais mortos.
Correndo gastarás energias e
Caíras.
No meio da ceara
No meio da noite
No meio da vida
No meio do amor
Pensarás, Crescerás
em ausência prematura do encontro...
Bate
Bate
Bate
Sufoca
Mata
Vive
Não corras
Olha-me!!!
Mil e quinhentos pés de altura
Conseguimos voar
Superar barreiras!
E de hoje em diante
Nada será
Nada existirá
Apenas um sorriso
Se propagará na distância
Da não existência
Porque o amor não é palpável!
Porque o Amor existe!
Assim estaremos juntos!
Em maresia de pérolas
Em vácuo da tristeza
Na inexistência da existência!
Seremos Felizes...
André Ventura
5/07/2006
Subscribe to:
Posts (Atom)