Monday, December 07, 2009

Vai! Vou!

Corre, Corro,
Pedala, pedalo!
Olha a planície pela frente,

Salta agora!
Tinhas vidros debaixo dos pés,

Corre mais!
O tempo escoa depressa
E aquele brilhante não espera por muito.

Os teus/meus pés tremem de nervos,
As solas parecem água,
E as tuas/minhas mãos balanceiam descordenadas.

Mas não desistas,
Só quando o relógio de areia explodir de cheio.

Cada vez mais perto,
Aquele brilhante,
Aquela…
Que será aquela luz?

Os ,meus olhos tremem e caio,
Esbarro cas trombas no chão de terra,
Sorrio de dentes castanhos e levanto-me,
Estou perto!

Agarrei pá!
Foi desta,
Agora posso seguir caminho com esse brilho contigo,
Mas não podemos tropeçar
ainda sujamos aquele brilho,
Continuaremos com calma com essa luz a nosso lado!

Quero seguir planície e montanhas.
E eu quero que queiras seguir também.


Fresta de Luz
8/12/2009

Monday, November 30, 2009

Pede!

Pede…
Gostava que me dissesses pede!
Ao ouvido ou
Em alto e bom som…

E eu pedia-te,
Aquilo que sempre quis,

Aquela liberdade que me dás,
Aquele esquecimento dos outros,
Aquela alegria parva e estúpida.

Pede-me para pedir,
E eu pedirte-ei sem mentir.




Fresta de Luz
1 de Dezembro, 2009

Monday, October 19, 2009

Q sa FODA!

Este interior que me rebenta,
Esta mancha que me mata.
A estupidez que me fode!


Gostava de viver insensível…
Mas sou demasiado sensível.

Às Moscas que me estorvam…
Aos animais que me enrabam,
Às fêmeas que me fodem pela traseira,
Ao Mundo que não presta…

["Não queria nascer diferente,
Queria era um mundo diferente."]


Esse homem que me estorva,
Essa cara que me mata,
E esse teu sorriso inoportuno.

Ai como é estúpida a vida,
Mais homo do que eu pensei,
Espero bem que te divirtas.

Até nunca Fresta IGNÓBIL!

Tuesday, September 22, 2009

Assim é que é!

Penso que estou louco
Parece que caí de uma ravina
Que caí como gota de água.

Renasci em planta, [Carnívora e Herbívora, Poliglota e Analfabeta]
Mas planta de raiz bem formada e tronco aos Esses.

Era uma alcoólica de primeira,
Na tasca mandava abaixo monstros bebedouros de 6 metros,
Bastava acreditar nos meus super poderes para beber.

Ah que se foda!

Sunday, May 03, 2009

PALAVREADOSINFÓNICO

Basta de ternura,
Basta de ódio,
Basta de cicatrizes,
De terra nas feridas.

Cuspo palavras que me arranham a garganta,
Palavras que rasgam a pele como folhas de papel,
Como lamina enferrujada.

Escrevo-as para que se vejam,
Para que não sejam armadilhas.
Para que escondam o seu tétano.
Que escondam a seiva derramada.

Que se abram as portas,
Que me deixem entrar,
Nesse mundo em que palavras não matam.