Luzes alaranjadas,
Rios com reflexos de luzes alaranjadas
Ruas velhas, podres, sem alma, meio alaranjadas.
Luzes nas casas quadradas amareladas
Pessoas como as sombras,
[de lâmpadas amareladas.]
O fulgor matinal da cidade,
A corrida, o atropelamento, os gritos de toda a maquinaria!
O ar putrefacto, os galões de petróleo!
As buzinas misturam-se numa cacofonia hilariante! De rir mesmo!
Ah! Ah! AH! AH!
Vamos rir!
Rir desta vida à velocidade da luz!
Vamos parar! Suster o ar!
Vamos sonhar!
Sonhar com um novo panorama!
Fresta de Luz, 29 de Novembro de 2007.
Covilhã
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