Saturday, August 07, 2010

A intemporalidade das coisas*

"É a lida do comércio e nas artes, é o ávido interesse pelo lucro, é a moleza e amor pelas comodidades, que transformam em dinheiro os serviços pessoais. (...) Num país realmente livre, os cidadãos fazem tudo com a força dos seus braços e nada com o ouro; não pagam para se desobrigarem dos deveres, pagam para os cumprirem."


"As boas leis criam outras melhores; as más conduzem às piores. E logo que alguém diz «Que me importa?», ao referir-se às questões do Estado, o Estado está perdido"


in Contrato Social (1762), de Rousseau


*ou o passo de caranguejo, como diz Umberto Eco.

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