Aqui numa cadeira que roda,
daquelas de secretária.
Foi aqui que decidi refugiar-me,
consegui chegar lá,
mas o peito precipitou-se
e quase que me afogou.
Os meus olhos não largaram o chão
as minhas sapatilhas pisavam
água, cerveja, vinho e
provavelmente mijo.
Lá dentro estava quentinho e o chão limpo
decidi ir lá espreitar a ver de lugar,
não encontrei depois de dar uma vista de olhos
muito fugaz.
Vim parar aqui,
nesta cadeira.
Voltando àquele local
a cada roda que dou com a cadeira.
Voltando ao quarto a cada vez que paro.
06/02/2011
Fresta de Luz
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