Na cidade de papel
As paredes são frágeis,
Na cidade de papel
Os segredos desaparecem [nas paredes]
Na cidade de papel
Não se esconde nada, escreve-se
Por vezes é esquecido
Mas nunca escondido.
Na cidade de papel
As pessoas amam ao Ritmo das paredes.
Lá o dito existe como escrito
E o presente como garantia do futuro e passado.
Na cidade de papel as pessoas desdobram-se
Em múltiplos origamis .
Nessa cidade existimos.
Na cidade de papel
Nero vê um paraíso à frente.
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