Parece que foi ontem,
Que brincava com o cristal.
Era criança e todo aquele brilho
Era óptimo para brincar.
Continuei criança
E reparei que as minhas mãos iam calejando,
Eu ia mudando e brincando com ele,
E o cristal sempre igual, belo, decidido.
Cresci criança,
E o cristal não mais me parecia brinquedo,
Do cristal algo mais ia sobressaindo.
Reparei que com o belo não se brinca,
Estima-se e guarda-se
Mas quando reparei já ele era metal decidido e conformado.
E eu criança ainda era.
Fresta de Luz
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