Aquele som de fundo
amaldiçoado por graves
e água salgada.
Aquele toque
e aquela brisa
que contém partículas de vidro.
Aquele jarro que nunca ninguém tocou
a morte que aguarda-nos
e nós que não a aguardamos.
Mas medo de quê?
Amor à eternidade?
Amor a um jarro que nunca tocaremos,
a uma brisa que nos mata
e àquele som que faz-nos jorrar sangue dos ouvidos.
A vida curta encerra em si os maiores medos,
a eterna as maiores ausências.
Não quero uma nem outra,
suspende-me!
Fresta deLuz
22/05/2011
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